quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Victor Hugo



Victor, ou melhor, Tinho, não era meu gato, mas era meu também...aliás, não era meu porque não víviamos juntos na mesma casa, mas éramos um do outro nos nossos corações. Sim, porque eu acredito que gato tem sentimentos, e Tinho sabia muito bem demonstrar os dele.
Demos boas gargalhadas com seu jeito autêntico e fatolú de ser. Desconfiado como ele só, se escondia no closet, debaixo da cama,em qualquer lugar e selecionava quem poderia chegar perto dele, e até mesmo vê-lo. Muitas vezes, Wlad e Júnior (seus paizinhos) passavam vergonha quando queriam mostrá-lo a alguém e ele simplesmente desparecia...e eu , ciumenta como só eu, adorava!!!! rs
Charmoso, abria a boca , miava rouco, e só se via a boca abrindo e aquela língua rosa, porque miar alto nem pensar...é falta de educação.
As vezes me esnobava, mas quando eu ia no banheiro, entrava e ficava passando o rabo nas minhas pernas, e as vezes até subia no meu colo...
Gostava de ficar comigo no sofá da sala de manhã antes de todo mundo acordar enquanto eu estava lendo e as vezes arriscava uma olhada nos cachorros pela janela.
Era muito valente, chegou a bater em um tigre de pelúcia porque este rosnava quando ele passava perto (mesmo que fosse por causa de um dispositivo de pilha)...e Tinho era muito temperamental.
A última vez que estive em sua casa, fui procurá-lo no chão do closet, embaixo das prateleiras, chamei pelo seu nome, olhei debaixo das roupas, entre os sapatos e quando eu estava abaixada e olhei para cima, dei de cara com sua cara mais cínica me olhando como se estivesse dizendo: "estou aqui sua idiota"... agarrrei ele , e enchi de beijos....
Não me importo que saibam que eu tô escrevendo isso e me debulhando em lágrimas, pois vai ser difícil sentar no chão do quarto para assistir filme e não procurar ele debaixo da cama, ou não ter sua companhia esporádica, como se fosse um presente. Ou até mesmo não entrar no quarto gritando "Tinho, amozinho....cadê você....titita ama"
Tinho nos deixou no dia do seu aniversário, nasceu de novo em outro lugar....no céu dos gatos!!!
Victor Hugo agora vive em outro lugar - lá no céu dos gatos, e nós na terra dos humanos !

*Victor Hugo de La Rocca - 28/10/1999 a 28/10/2o1o

ABALÔ





Do verbo abalar - causar admiração (em gíria), comover, obter êxito, vender , conseguir.


De Oxum Abalô - oxum mais bela porém não menos vaidosa.


A Banda Abalô é o mais novo projeto do Rafa, juntou com Neto e estão em total processo de criação, e o melhor de tudo...já estão fazendo shows.

Agora eu vou ficar rica!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Neto e Rafa felizes com o sucesso do novo projeto

Eu e Dani orgulhosas dos nossos maridos

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Casamento da Carol



Enfim, chegou o dia tão esperado do casamento da minha querida cunhada Carol.

Carol com seu jeitinho doce conseguiu juntar quase toda a família...tinha gente de todo o canto, da França (aonde ela mora atualmente), de São Paulo, de Minas, do Paraná e do Rio (eu)...rs

Carol estava linda !!! E nós também...rs

Depois de ter casado na França, ela esperou 3 anos e veio casar aqui com a gente...foi muito bom ! Adoramos ter sido seus padrinhos.


Muitas felicidades ao casal Carol & Laurent.


Mas esse casamento teve mais um motivo para nos deixar mais felizes. Nossos amigos Neto e Dani resolveram também fazer uma festa de casamento e nós vamos ser padrinhos!!!!! (Vou ter que comprar outro vestido)


Muitas felicidades também para Neto & Dani



domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos Pais - 2010

Que ainda não temos filhos todo mundo sabe. Mas o que todo mundo também sabe é que nossa gatinha Cuty Cunuty é umas das prioridades em nossa vida. Por isso os dias da mães e dos pais é tão comemorado aqui em casa.
Papai ganhou uma sandália nova E a filhinha...já entendeu, né???? rs ....Ela nunca fica sem ganhar nada..
FELIZ DIA DOS PAIS PARA TODOS OS PAIS !!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Carteira Perdida

Recebi esse texto por e-mail, e achei tão lindo que resolvi publicar aqui no Blog. Espero que gostem...

A Carteira Perdida
Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira. Procurei por algum meio de identificar o dono. Mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos.
No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então eu vi o cabeçalho.
A carta tinha sido escrita quase sessenta anos atrás. Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado Hannah.
Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar o dono. Entrei em contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope. O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número. Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo. Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah. Ela ofegou e respondeu:
- "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!"
- "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?" Eu perguntei.
- "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo. Eu lhes agradeci e telefonei.
A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo. A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou:
- " Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
- "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso calmo e um brilho no olhar. Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse:
- "Esta carta foi o último contato que tive com Michael". Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente:
- "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator".
- "Sim," ela continuou. "Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa.
Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E", ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu ainda o amo. Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou:
- "A velha senhora pode lhe ajudar?"
- "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o guarda viu a carteira, ele disse:
- "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes".
- "Quem é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
- "Ele é um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve ter perdido em um de seus passeios".
Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos. No oitavo andar, a enfermeira disse:
- "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira. Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse:
- "Oh, está perdida!"
- "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:
- "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa".
- "Não, obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira". O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
- "Você leu a carta?" "Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou pálido de repente.
- "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
- "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu". Eu disse suavemente.
O homem sorriu e perguntou:
- "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã ". Ele agarrou minha mão e disse, "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
- "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo". Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela, "Hannah, " ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada. "Você conhece este homem?" Ela ajeitou os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse suavemente, quase em um sussurro:
- "Hannah, é o Michael. Lembra-se de mim?"
- "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!" Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram.
A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
- "Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
- "Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se casar"!
Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro.
O hospital lhes deu o próprio quarto, e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par. Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos...

Nunca é tarde para o amor...

domingo, 25 de julho de 2010

Fique em paz nosso Dindo querido


Ramon Dantas Modesto (Monstro) *06/11/1980 - 04/07/2010*


Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
mas quem cantava chorou ao ver seu amigo partir
mas quem ficou no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou
com seu canto que o outro cantou.
Amigo é coisa pra se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância, digam não
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração
Pois seja o que vier,
venha o que vier.
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo a gente vai se encontrar.....



Ramon, nosso amigo, nosso dindo...sentiremos saudades enormes de sua alegria, de seu carinho e de seu jeito louco de ser e principalmente de sua presença física em nossas vidas...

Tenha certeza que estará sempre em nossos pensamentos e em nossas orações!

Nós o amamos muito!

Descanse em paz e com certeza a gente se encontra de novo um dia!


Ramon e a família linda que ele construiu Mônica e Raoul

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Crítica do Filme "Chico Xavier"


Crítica do Filme "Chico Xavier" Tarcísio Passos - Crítico de Cinema
03.04.2010

Fui ontem, na noite de estréia, assistir ao filme mais badalado dos últimos anos: Chico Xavier - O Filme.
Sessões lotadas e muita expectativa. Uma expectativa que podia ser notada no semblante de cada um que encarava aquela fila. Uma salada etária e, provavelmente, recheada de muitos credos.

O filme é de uma beleza incrível.
Conta a história de um dos maiores e mais respeitados espíritas do mundo - Chico Xavier - (interpretado nas três fases de sua vida por Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier), desde a sua infância até a sua morte, ou melhor, até a sua desencarnação.

Com relação a filmes, costumo brincar dizendo que adoro saber o final antes de assisti-lo.
E neste, em particular, disse a todos que estavam lá comigo, que já sabia o que aconteceria... que seria moleza.
Disse em alto e bom tom: Fácil, fácil esse final: o Chico morre no final!

Sessão lotada, acomodamo-nos nas primeiras filas do cinema, e mesmo que tudo pudesse nos levar a uma pré-impressão do que seria o filme, qual o seu significado e qual o seu objetivo, engana-se quem imaginou que o filme seria uma propaganda ao espiritismo ou mesmo uma publicidade ao próprio Chico Xavier.

O filme é apenas a celebração de um grande homem, que este ano, caso estivesse vivo (encarnado), completaria um século de vida.
Deste, seriam 96 anos de dedicação, não à doutrina espírita, mas à bondade, ao desejo de servir ao próximo.
O filme emociona, alegra e nos faz refletir o quanto e por tão pouco sacrifício, fazer o bem é um exercício que fortalece a nossa alma.

A vida de Chico Xavier foi marcada por sacrifícios. Ele enfrentou-os e seguiu em frente. Ajudou e foi ajudado.
Sobreviveu a uma enxurrada de acusações, críticas e desconfianças. Muitos de nós passamos por tudo isso.

Mas a grande virtude do Chico (a gente se sente tão íntimo do mestre espírita) foi, sem dúvida, a sua capacidade de transformar essas dificuldades a favor do bem.
A bondade era sua, sempre presente, companhia.O filme é extremamente lindo. Surpreendente a maneira como Daniel Filho (Diretor) retratou a vida e obra do Chico Xavier.
O filme não tem a pretensão de formar novos seguidores do espiritismo.
Mas não há um segundo sequer do filme que você, espírita ou não-espírita, não se emocione, não se questione.
Muitos se verão neste filme.

Pois bem, recomendo a todos que venham assistir ao filme.
Aqui, na sessão de estreia, além da beleza do filme, uma certeza: O Chico não morreu... Enquanto houver a bondade, ele estará vivo.
Eu errei o final do filme, mas o pós- filme me surpreendeu ainda mais...

Encerra-se o filme e as pessoas saem... Silêncio... Um lindo silêncio...
Coisa mais linda que eu já pude presenciar em um cinema em toda a minha vida.
Obrigado Chico, esteja em Paz!
Vá assistir ao Chico. Eu recomendo.

Tarcísio Passos - Crítico de Cinema

sexta-feira, 19 de março de 2010

Reflexões de Walt Disney

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Maria Gadu é tudo de bom!


Domingo fomos ao show de Maria Gadú na concha...gosto do som dela, mas não achei que o show fosse tão bom. Apesar do repertório pequeno, pois ela tem só um CD, não deixou a desejar em nada.

Recomendamos a todos!!!!

Aí vai o link do vídeo de uma das minhas prediletas




quinta-feira, 11 de março de 2010

Racismo por Danilo Gentili

As pessoas que separam cachorros por raças fazem isso porque acreditam que uma raça vale mais que a outra. Eles acreditam mesmo nisso. Ganham dinheiro com isso. Movimentam um mercado.
Dividir uma espécie por raças nada mais é do que racismo.
Sinceramente acredito que todo cachorro é cachorro e que toda pessoa é pessoa. E dentro disso não entendo como alguém que morde seu sapato, encoxa sua perna e caga no seu tapete pode ser considerado o melhor amigo do homem.
Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você tambem é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária.
Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?
Quem propagou com muito entusiasmo a idéia que "negro" é uma raça foram os escravistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos trata-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra". Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho em ser da raça negra eu juro que nem me passa pela cabeça chama-lo de macaco. E sim de burro.
Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de viado e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados. Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:- O macaco é o pior de todos.
Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos. Prefiro ser chamado de macaco do que de girafa.
Peça para um cientista fazer um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.
Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?
Se o assunto é cor eu defendo a idéia que o mundo é uma caixa de lápis coloridos. Somos os lápis dessa caixa. Um lápis é menos lápis que o outro só porque a cor é diferente? Eu desenho desde criança, então acredite em mim: Não mesmo. Todas essas cores são de igual importância. Ok. Ok. Foi uma comparação idiota. Confesso. Os lápis são todos do mesmo tamanho na caixa. E no mundo real o lápis preto é bem maior que o amarelo. Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é?
Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes. Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas, afinal eu usei os termos politicamentes corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.
Os politicamentes corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite. Isso é racismo, pois transmite a idéia de superioridade que essas pessoas sentem em relação aos seus "defendidos". Agora peço que não sejam racistas comigo por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade sou ítalo-descente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e assim como os pretos trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra. Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mal gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos. Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos não escravizaram os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.
Se é engraçado piada de gay e gordo, porque não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém com o chicote.
Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente", tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça você será apenas preto e eu branco, da mesma raça, a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ninguém muda ninguém


Acreditem, é incrível o número de pessoas que ainda desconsideram essa verdade. Entram em relacionamentos e se enganam, fingindo que certas características do parceiro estão lá quase por acaso, mas que com certeza essas coisas mudarão quando a fada boa do amor cantar sua canção de ninar para o casal apaixonado. Quase como se o amor fosse uma espécie de borracha gigante com a qual pudéssemos apagar do outro as imperfeições que tanto nos incomodam.

Repito... isso não vai acontecer! Amor não é borracha!

Um dos maiores problemas que vejo nos relacionamentos atualmente está no fato de que as pessoas ficam tão desesperadas para encontrar um parceiro que basta alguém as escolher para que se sintam imediatamente gratas por serem salvas desse horrendo destino: solidão. Com isso, nunca escolhem. Basta que sejam escolhidas. Se um sapo as escolhe, vira príncipe na hora! E se forem escolhidas por alguém que tenha valores muito diferentes dos seus, por exemplo, as pessoas resolvem essa “pequena dificuldade” negando essas diferenças e dizendo a si mesmas que com o tempo isso irá mudar e, magicamente, os dois se tornarão parecidos, quase iguais. BESTEIRA! O tempo vai passando e isso não acontece. O outro não muda! E aquelas diferenças começam a incomodar. E em breve os dois estão desesperadamente tentando mudar um ao outro, como se essa fosse a saída para que a relação pudesse funcionar. Em geral nesse processo alguém se torna o cobrador e o outro se torna o que é cobrado e sufocado. Ambos vivenciam a frustração e a dor ao se deparar com a dura verdade: o outro simplesmente não vai mudar.O outro não vai dar mais do que pode só porque você quer. O outro não vai aceitar menos do que acredita merecer só porque você quer! Tente perceber... é muito importante que você perceba isso.

Se, lá no começo de tudo, você tiver calma, se der a si mesmo tempo para conhecer melhor a pessoa que chegou à sua vida, se conseguir escapar dessa loucura coletiva que o leva a aceitar a primeira pessoa que aparecer... se puder fazer isso, talvez possa dar a si mesmo a chance de conhecer o outro melhor antes de fazer uma escolha. E ao fazer isso, talvez possa escolher melhor.
Imagine que você seja uma pessoa doce e carinhosa e decida ter um bichinho de estimação. Você fica tão ansioso para comprar o bichinho que acaba comprando o primeiro que encontrou... um lindo peixe dourado em um aquário redondo. Você leva o aquário para casa todo feliz e o coloca em um lugar de destaque na sua sala. Mas aí a noite chega e você começa a se sentir só... e percebe que sente falta de toque. Pega o peixe dourado e ... o coloca no colo...Ops! E agora? Peixes não são muito de abraçar. Para falar a verdade eles parecem morrer quando os tiramos de seu mundinho particular... entenda... não adianta querer colocar no colo um peixinho dourado! Não vai funcionar!
Se era tão importante para você afagar um bichinho... por que comprou logo um... peixe????
Devia ter comprado um cachorro... um coelho... talvez um gato (se bem que a maioria dos gatos não são muito de afagos). Mas... um peixe???? Com isso quero deixar clara a importância da escolha, de uma escolha consciente. Agora, se você já comprou o peixe... NÃO ADIANTA QUERER QUE ELE VIRE UM CACHORRO, entende? Ele não irá NUNCA latir ou se deitar no seu colo. Ou você aceita o peixe como é ou aceita que fez uma besteira, escolheu errado. Nesse caso, deixe que o peixe se vá e corra a um pet shop em busca do cachorrinho mais fofo e peludo que encontrar!
Loucura, no meu ver, é o que vejo em muitos relacionamentos. Gente brigando anos para transformar peixe em cachorro, tartaruga em águia, elefante em gazela... gente perdendo um tempo precioso que não volta mais, tentando encontrar culpados onde não há culpa alguma.
A culpa não é do outro! Um peixe tem todo o direito de ser peixe, afinal! Nós é que precisamos ter mais clareza do que buscamos, aprender a ter mais calma e consciência em nossas escolhas e parar de agir desesperadamente por medo dessa tal solidão.


"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade." (Charlie Chaplin)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Meu aniversário 23/02

Eu e meu bolinho
ENVELHEÇO quando me fecho para as novas idéias e me torno radical...
ENVELHEÇO quando o novo me assusta e minha mente insiste em não aceitar...
ENVELHEÇO quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar...
ENVELHEÇO quando meu pensamento abandona sua casa e retorna sem nada acrescentar... ENVELHEÇO quando muito me preocupo e depois me culpo por não ter tido motivos para me preocupar...
ENVELHEÇO quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente, dos outros, completamente me esqueço...
ENVELHEÇO quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar!
ENVELHEÇO quando tenho a chance de amar e daí o coração se põe a pensar:"Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?"
ENVELHEÇO quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta de minha alma e ponho a me lamentar...
ENVELHEÇO,enfim, quando paro de lutar...


Por isso que eu não vou envelhecer nunca!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Então, mais um aninho para mim...como meu aniversário caiu em uma terça feira, o dia foi normal, trabalhei, voltei para casa, descansei...tudo igual...
Mas no sábado fomos comemorar em grande estilo, reunir pessoas queridas é sempre bom....muita risada e um astral lá no alto como já é parte da minha personalidade...

Rafa arrumou tudinho no boteco e foi muito legal...vamos aguardar ano que vem...

Amor da minha vida

Yasmin e Maurício- animadíssimos

Power aluna Regiane e seu marido Keisuke

Pedrinho e Silvinha estão em todas

Ana e Verônica

Amigos "Abalô"- Neto e Dani

"Meu bródi" Robson e sua esposa Vanusa

Dinda Bellzinha














quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

De volta!!!!

Então...depois de um longo tempo ausentes estamos de volta, espero que agora consiga manter atualizado esse Blog...vamos tentar!!! rs
Nesse tempo, mudamos de casa... De novo???? rs....Exatamente...de novo. Agora estamos chiques em um apartamento de 3 quartos, com vista pro mar...não é pra qualquer um, não!!!
Ainda não conseguimos mobiliar tudo...falta a sala, mas aos pouquinhos vamos chegando lá...enfim, conseguimos colocar a internet, pois ficamos quase 4 meses usando lan house. Na verdade não estávamos com tempo para lembrar disso, só quando precísavamos usar a internet, pensávamos "Pôxa, tenho que ligar para velox"...rs
Agora estamos mais tranqüilos e adaptados a nova vida no Rio Vermelho...e de volta ao nosso Blog

A vista da nossa varanda


Essa é a nossa sala. Ainda sem móveis, mas não tão vazia....rs

Olha quem está aí, amando a bagunça!!!